junho 20, 2010
Quando o que se tem a vencer é o próprio mar...
Hoje poderia ter sido apenas mais uma travessia, mais uma prova do circuito, mais um dia divertido com os amigos...
Mas o que acho é que Éolo e Netuno devem ter combinado de ver o jogo do Brasil juntos e estavam querendo o dia de folga, e como não facilitamos para eles, eles também não facilitaram nem um pouquinho para nós...
Ao chegar na praia, um vento cortante nos recebeu, quase levantando as barracas, fazendo tudo voar. E aí foi só olhar para o mar que pude perceber a casca grossa que tínhamos pela frente! O vento fez o mar se agitar, nem as bóias de marcação pareciam que aguentariam!! Os mais otimistas diziam que ia parar, os menos otimistas olhavam para o mar já imaginando todos os efeitos daquela combinação...
A hora de entrar no mar foi o mais tarde possível... a buzina tocou e ainda tinha água nos joelhos! Dei uma corridinha com a Lu e a Martinha e pulamos na água. As primeiras braçadas já mostraram que não ia ser fácil, onda batendo no rosto, me fazendo engolir água salgada. As braçadas e o corpo jogado pelas ondas me fizeram pensar que não tinha como fazer força, pois ali não era simplesmente eu contra mim ou minhas adversárias, mas eu contra aquele mar!! Virei a primeira bóia ao lado da Martinha e decidi que era do lado dela que iria ficar a prova toda!!! Umas braçadas a mais e aquela ardência já conhecida passou no meu braço e meu rosto: uma água viva das boas!! Parei, respirei, falei com a Martinha e... "vambora"!!
Claro que passou na minha cabeça cair fora dali... vi algumas pessoas subindo no barco de apoio... ô perrengue!! Daqueles momentos que a gente pensa: "o que eu tô fazendo aqui?"!! Mas o pensamento foi breve, pois ele veio ao mesmo tempo que o pensamento sobre os desafios do Canal... 'o que é isso perto de tudo o que tenho pela frente???"... e então percebi que eu poderia até perder de todas as minhas adversárias, mas que não podia me deixar vencer pelo mar... e então isso me fez forte e me fez não mais brigar com ele, mas sim me unir ao mar no seu balanço e seguir em frente até a chegada.
E assim venci... não só a minha categoria, mas também o mar, aquele gigante pelo qual tenho todo o respeito do mundo... mas sou forte também e hoje eu e todas as pessoas que completaram a prova mostramos isso a ele!!!
PARABÉNS A TODOS!!!!
Giu
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