janeiro 13, 2011
Uma travessia diferente
Neste último domingo, 09 de Janeiro, participei da minha primeira travessia do ano: a Travessia dos Bravos.
Geralmente estou acostumada a fazer provas que saio da areia, nado em um percurso geralmente paralelo à areia e volto para a areia. Essa vez foi um pouco diferente. Acordei cedo, antes das 5h00. Tomei um “café” no próprio quarto, pois no hotel ainda nem estavam servindo, e às 5h30 peguei um táxi rumo à Marina da Glória. Chegando lá, peguei o chip, fiz a marcação do número, 88, guardei as coisas no guarda volumes e fui para a escuna.
A escuna partiu às 6h00 rumo às Ilhas Cagarras. O percurso com bela paisagem levou um pouco mais de 2h. Durante o caminho os nadadores iam apreciando a paisagem, conversando, alongando, hidratando, comendo, se enchendo de filtro solar e de vaselina.... Ah, fomos muito abençoados com um dia belíssimo, como se fosse um presente pela mudança da data da prova, que a princípio seria em Dezembro. Quando a escuna chegou em frente às Ilhas Cagarras, pedi para ir para o mar, pois o balanço do mar estava me fazendo bem enjoada. Isso foi algo que me preocupou bastante e que terei que aprender a administrar, uma vez que no Canal da Mancha ficaremos boa parte do tempo dentro do barco.
Antes da largada, muitos nadadores espalhados no mar, se misturando com uma grande quantidade de salva vidas em pranchas, delimitados por duas bóias. Nem dava para enxergar o ponto de chegada, como referência o Hotel Caesar Park Ipanema. Do lugar da largada, tínhamos que usar outras referências para a chegada. Podiam ser umas antenas na montanha, o próprio Cristo Redentor, ou, como eu optei, um “dente” que se formava naturalmente no contorno da montanha a frente.
A largada foi dada. Comecei a nadar rumo à praia. Muito diferente nadar em mar aberto, quase que perpendicularmente à areia. Havia uma forte corrente para a direita, o que fazia com que tivesse que fazer mais força. Nessa hora é muito importante ter boa noção de navegação. Esse não é o meu forte, mas não posso reclamar, pois eu fiz uma “barriga” para a direita, mas nem tanto quanto alguns nadadores que quase chegaram no Arpoador. Nadei, nadei, nadei, com ritmo, não tão forte quanto eu gostaria, passei a avistar o hotel, nadei, nadei, nadei, passei a avistar o pórtico de chegada, nadei, nadei, nadei, consegui ficar de pé e essa era a hora do meu maior medo. O problema não era nadar, mas sim passar a arrebentação das ondas. No dia anterior tinha ido para a praia e levei o maior capote nas ondas, rs! Por sorte na hora que eu fui sair não veio nenhuma onda e cheguei na areia com facilidade. Depois que se chega parece que fica difícil, querer passar logo no leitor do chip e parece que aquela pequena inclinação da areia vira uma enorme e interminável rampa. Quando finalmente passei no leitor do chip foi anunciado, Luciana Akissue, 1 hora e 5 minutos, terceiro lugar feminino geral. Fiquei muito feliz e agradecida. Nessa hora você percebe que todo esforço e dedicação valeram a pena.
Até a próxima, dia 29 de Janeiro, São Bernardo do Campo, 4 km. Já estou inscrita!
Beijinhos,
Lu
Geralmente estou acostumada a fazer provas que saio da areia, nado em um percurso geralmente paralelo à areia e volto para a areia. Essa vez foi um pouco diferente. Acordei cedo, antes das 5h00. Tomei um “café” no próprio quarto, pois no hotel ainda nem estavam servindo, e às 5h30 peguei um táxi rumo à Marina da Glória. Chegando lá, peguei o chip, fiz a marcação do número, 88, guardei as coisas no guarda volumes e fui para a escuna.
A escuna partiu às 6h00 rumo às Ilhas Cagarras. O percurso com bela paisagem levou um pouco mais de 2h. Durante o caminho os nadadores iam apreciando a paisagem, conversando, alongando, hidratando, comendo, se enchendo de filtro solar e de vaselina.... Ah, fomos muito abençoados com um dia belíssimo, como se fosse um presente pela mudança da data da prova, que a princípio seria em Dezembro. Quando a escuna chegou em frente às Ilhas Cagarras, pedi para ir para o mar, pois o balanço do mar estava me fazendo bem enjoada. Isso foi algo que me preocupou bastante e que terei que aprender a administrar, uma vez que no Canal da Mancha ficaremos boa parte do tempo dentro do barco.
Antes da largada, muitos nadadores espalhados no mar, se misturando com uma grande quantidade de salva vidas em pranchas, delimitados por duas bóias. Nem dava para enxergar o ponto de chegada, como referência o Hotel Caesar Park Ipanema. Do lugar da largada, tínhamos que usar outras referências para a chegada. Podiam ser umas antenas na montanha, o próprio Cristo Redentor, ou, como eu optei, um “dente” que se formava naturalmente no contorno da montanha a frente.
A largada foi dada. Comecei a nadar rumo à praia. Muito diferente nadar em mar aberto, quase que perpendicularmente à areia. Havia uma forte corrente para a direita, o que fazia com que tivesse que fazer mais força. Nessa hora é muito importante ter boa noção de navegação. Esse não é o meu forte, mas não posso reclamar, pois eu fiz uma “barriga” para a direita, mas nem tanto quanto alguns nadadores que quase chegaram no Arpoador. Nadei, nadei, nadei, com ritmo, não tão forte quanto eu gostaria, passei a avistar o hotel, nadei, nadei, nadei, passei a avistar o pórtico de chegada, nadei, nadei, nadei, consegui ficar de pé e essa era a hora do meu maior medo. O problema não era nadar, mas sim passar a arrebentação das ondas. No dia anterior tinha ido para a praia e levei o maior capote nas ondas, rs! Por sorte na hora que eu fui sair não veio nenhuma onda e cheguei na areia com facilidade. Depois que se chega parece que fica difícil, querer passar logo no leitor do chip e parece que aquela pequena inclinação da areia vira uma enorme e interminável rampa. Quando finalmente passei no leitor do chip foi anunciado, Luciana Akissue, 1 hora e 5 minutos, terceiro lugar feminino geral. Fiquei muito feliz e agradecida. Nessa hora você percebe que todo esforço e dedicação valeram a pena.
Até a próxima, dia 29 de Janeiro, São Bernardo do Campo, 4 km. Já estou inscrita!
Beijinhos,
Lu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
SITES PREFERIDOS!
VISUALIZAÇÕES
Desenvolvido por Giuliana Braga. Tecnologia do Blogger.
AS ATLETAS
Estas são as quatro atletas do projeto
2 comentários:
Parabens por mais esta vitoria, terceiro geral em sua primeira participacao neste tipo de prova, em mar aberto e com mta correnteza, vem a demonstrar que sua dedicacao aos treinos e deteminacao trazem resultados gratificantes!!!!!
Lú!!!
Parabéns amiga!!!
Estou e estarei sempre torcendo por você.
Um grande beijo,
Helô