janeiro 25, 2011
Nem todo dia é um bom dia
Agora que treino com um objetivo específico, que as exigências minha e da equipe são maiores, que tento passar feedback do treino diário para o Igor, começo a reparar em certas coisas.
Nem todo dia é um bom dia para treino. Tem vezes que não estou me sentindo bem, que não tenho a menor vontade de sair da cama para treinar, seja por algum motivo pessoal, profissional, ou até mesmo fisiológico.
O que fazer nesses dias, sendo que temos na planilha treino para no mínimo 5 dias da semana?????? Bom, eu geralmente penso em alguma prova que terei em breve, p. ex. hoje pensei na prova de São Bernardo do Campo, ou senão penso na equipe, nas outras meninas, na responsabilidade de ser uma das nadadoras da equipe, pois se uma falhar, acabou para todas. Esse com certeza é um motivo que faz com que você encontre forças para fazer o que você jamais imaginaria que conseguisse.
Tudo bem, você encontra forças para chegar ao treino, mas e aí???? Vai treinar e o que você geralmente faz com certa facilidade torna-se praticamente impossível. O tempo nos tiros sobe bastante. Parece que você está carregando algo muito pesado nas costas. Não consegue sair do lugar, parece que tudo dói. O que fazer????? Parar o treino????
Nessa hora que entendemos o significado de dedicação, persistência, ter um objetivo. Quantos treinos eu já desisti, “parei no meio”....... Agora não, consigo mentalizar a necessidade de eu superar toda essa dificuldade, respirar fundo, me concentrar para, apesar de não fazer o melhor tempo, tentar fazer o melhor possível dentro da série. Conseguir achar um ritmo bom, mesmo não sendo o melhor, mas que se consiga chegar ao fim.
Tenho que confessar que hoje passou inúmeras vezes pela minha cabeça a hipótese de diminuir a série. É muito ruim treinar não se sentindo tão bem, com os tempos ruins, com dor. No entanto, sabia que se eu parasse a série antes iria para o chuveiro com uma sensação de frustração. Nos últimos tiros da série fiquei até emocionada por ter chegado até ali, por saber que iria terminar a série e ter feito o meu melhor, hoje, uma sensação de conquista e superação.
Chego à conclusão que temos que entender o limite dos nossos corpos. Que não podemos somente comparar tempos, mas sim levar em consideração as limitações do corpo para aquele dia. Às vezes chegar até o fim pode ser mais gratificante do que fazer o melhor tempo. E que descansar também faz parte do treino.
Nem todo dia é um bom dia para treino. Tem vezes que não estou me sentindo bem, que não tenho a menor vontade de sair da cama para treinar, seja por algum motivo pessoal, profissional, ou até mesmo fisiológico.
O que fazer nesses dias, sendo que temos na planilha treino para no mínimo 5 dias da semana?????? Bom, eu geralmente penso em alguma prova que terei em breve, p. ex. hoje pensei na prova de São Bernardo do Campo, ou senão penso na equipe, nas outras meninas, na responsabilidade de ser uma das nadadoras da equipe, pois se uma falhar, acabou para todas. Esse com certeza é um motivo que faz com que você encontre forças para fazer o que você jamais imaginaria que conseguisse.
Tudo bem, você encontra forças para chegar ao treino, mas e aí???? Vai treinar e o que você geralmente faz com certa facilidade torna-se praticamente impossível. O tempo nos tiros sobe bastante. Parece que você está carregando algo muito pesado nas costas. Não consegue sair do lugar, parece que tudo dói. O que fazer????? Parar o treino????
Nessa hora que entendemos o significado de dedicação, persistência, ter um objetivo. Quantos treinos eu já desisti, “parei no meio”....... Agora não, consigo mentalizar a necessidade de eu superar toda essa dificuldade, respirar fundo, me concentrar para, apesar de não fazer o melhor tempo, tentar fazer o melhor possível dentro da série. Conseguir achar um ritmo bom, mesmo não sendo o melhor, mas que se consiga chegar ao fim.
Tenho que confessar que hoje passou inúmeras vezes pela minha cabeça a hipótese de diminuir a série. É muito ruim treinar não se sentindo tão bem, com os tempos ruins, com dor. No entanto, sabia que se eu parasse a série antes iria para o chuveiro com uma sensação de frustração. Nos últimos tiros da série fiquei até emocionada por ter chegado até ali, por saber que iria terminar a série e ter feito o meu melhor, hoje, uma sensação de conquista e superação.
Chego à conclusão que temos que entender o limite dos nossos corpos. Que não podemos somente comparar tempos, mas sim levar em consideração as limitações do corpo para aquele dia. Às vezes chegar até o fim pode ser mais gratificante do que fazer o melhor tempo. E que descansar também faz parte do treino.
E vamos aos treinos...
Bjos,
Lu
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Estas são as quatro atletas do projeto
2 comentários:
Nossa Lu...não sou uma atleta de ponta como você, mas quando começei a treinar em Agosto para a 14BIS, senti e fiz exatamente tudo o que vc escreveu. Terminar os treinos mesmo sem alcançar a velocidade estabelecida ou a FC, dá um sentimento de dever cumprido.
Mesmo com o corpo pesado, saia de alma leve da piscina.
Bjs
Lucia
Lucia, é isso aí, melhor do que o tempo, o resultado, é a nossa sensação. Não tem nada melhor do que a sensação de "dever cumprido". E nada como um dia após o outro. Se em uma dia estamos mal, no seguinte podemos estar bem. A paciência tem que acompanhar o atleta. Só assim seremos vitoriosos. Obrigada pelas palavras e atenção. Beijo, Lu