Todo nadador de águas abertas já ouviu falar da lendária travessia do Canal da Mancha. Além de ser uma das travessias mais difíceis do mundo, é uma das mais cobiçadas pelos apaixonados por águas abertas.

Em 2011 quatro nadadoras brasileiras tentarão vencer este desafio, mas de uma maneira diferente: elas irão atravessar da Inglaterra à França e voltar em revezamento, algo nunca feito antes por uma equipe de apenas quatro mulheres...


junho 29, 2011

DIÁRIO DE BORDO - PARTE 9

Dia de ir embora de Folkestone... as malas estão mais pesadas, mas não porque têm mais coisas dentro e sim porque levamos daqui muito mais do que trouxemos. Todas as experiências que vivemos ao longo desses dias aqui com certeza pesarão para sempre na nossa vida, hoje somos pessoas diferentes... nas palavras do nosso técnico Igor, passamos de alunas a mestras... aprendemos, praticamos, realizamos, vencemos... e de hoje em diante é nosso dever passar a frente tudo aquilo que vivenciamos. Malas pesadas... cheias de orgulho, realizações, cheias de histórias, sentimentos bons e ruins que tivemos, que fizeram desta, a jornada de nossas vidas...

... A segunda feira amanheceu com gosto de expectativa... sabíamos que aquele poderia ser nosso dia, possivelmente no final do dia. Mas um telefonema mudou tudo. Andy, nosso piloto, nos ligou às 7 da manhã dizendo que sairíamos às 9:30. Nada estava arrumado ainda... roupas, comida, equipamentos... mas daquele momento em diante parecia que sabíamos exatamente o que fazer. Cada uma de nós tinha na cabeça tudo o que precisava levar, as coisas comuns e as específicas de cada uma. Igor, Agnaldo e Ricardo também foram rápidos no preparo da alimentação e equipamentos. Todos prontos... Taxi para a Marina de Dover.

Ao chegarmos ao barco os dois Andys (pilotos) e os dois fiscais/observadores da Associação do Canal da Mancha, Frank e Keith, estava lá. Embarcamos as coisas, arrumando tudo nos compartimentos secos do barco, e logo partimos para a praia de Shakespeare Beach, onde teria início a travessia. Comecei a aquecer e alongar os braços, pois seria a primeira a nadar. Chegando lá o Igor me deu as primeiras instruções de como nadar, qual o ritmo e como seriam as trocas. Pulei na água para chegar à praia, onde tomavam sol duas mulheres... ficaram me olhando com cara de alienígena, mas apenas saí da água e ao escutar a buzinha do barco dando a “largada”, olhei para o céu e sem pedir nada, soube que estaríamos protegidas.

A primeira nadada foi fácil, os dias de treino haviam nos preparado para o frio. A água tinha a mesma temperatura, porém a superfície estava um pouco mais quente por causa do sol e do mar sem ondas. Nadei firme e feliz, nadei de olho no barco, mas com uma cabeça que viajava pelos tantos meses de treino, de esforço, de planejamento, de bons e maus momentos que passamos... nadei sabendo que ali terminaria de algum modo um ciclo da minha vida e da vida de minhas amigas. Foi bom, uma sensação de alegria e realização.

Dei a vez à Pri, ela foi a segunda a nadar... Subi no barco e rapidamente troquei de roupa para me aquecer. O sol estava forte, então me aquecer foi bem fácil. Me hidratei, comi... um ritual que se repetiria por mais algumas vezes ao decorrer da travessia. O astral no barco estava ótimo, é claro que cada uma guardava para si a expectativa de sua primeira caída na água, mas nos rostos eu podia ver a alegria de estar ali. Começamos a transmitir ao vivo pela internet, uma experiência que acabou por ser incrível... as pessoas podiam ver nossa prova e nós podíamos receber suas mensagens escritas. A terceira a nadar foi a Lu e depois a Martinha. O sorriso no rosto de cada uma ao sair da água era a resposta do que cada uma estava sentindo. Todas nadamos com vontade, com força, com alegria... alegria de estar realizando um sonho, alegria de estar fazendo aquilo que mais amamos.

A segunda rodada foi igualmente tranqüila, o sol continuou a nos esquentar, o vento não apareceu, o mar foi nosso amigo. Fui visitada por uma – se é que posso adotar esse coletivo... – ‘enxurrada’ de águas vivas... passei nadando por cima delas e uma maior queimou meu braço. A experiência de outras provas e outras queimaduras me fez não desconcentrar, pois sabia que o ardor era passageiro. A Pri teve a visita de uma família mais célebre... vários golfinhos nadaram perto dela por alguns minutos. Para nós que estávamos fora foi fantástico, para ela, acho que meio assustador... os “peixes grandes” que depois ela descobriu que eram apenas golfinhos!!! Na vez da Lu uma movimentação diferente tomou conta do barco. Igor andando de lá pra cá, conversando com os pilotos, com o Agnaldo... euforia nos olhos dele e a notícia de uma grande possibilidade: estávamos atrás do recorde mundial do revezamento feminino para a ‘perna’ Inglaterra – França. Jamais sonhamos com isso, mas era então um novo objetivo a perseguirmos. Começamos a gritar para a Lu apertar o ritmo e mesmo não sabendo o porquê, ela apertou. Martinha caiu na água na seqüência com a missão de nadar forte e me entregar o bastão a tempo de chegar à França na minha vez. A minha missão então foi nadar quase 2km em 1 hora... disse no barco que se não conseguisse, me aposentava... rsrs... nadei forte, provavelmente como nunca antes nadei... o Igor levantava a placa escrito “800m para a França, FORÇA!!” e aquilo me empurrava pois eu sabia que chegaria a tempo! 600, 400, 200... o barco parou, pois não podia mais avançar e sozinha fui até colocar os pés em solo Francês. Não conseguia respirar, o ar não entrava, misto de emoção e de toda a força que havia feito para chegar... pisei na areia, levantei os braços, a buzinha tocou... recorde batido!! Conquistamos a França em 8 horas e 22 minutos!!! AGORA ERA SÓ VOLTAR!!

O “só voltar” parecia fácil depois de uma ida tão tranqüila, o sol continuava firme no céu, o mar calmo. Sabíamos que, com o recorde batido na ida, tínhamos a possibilidade de bater o da ida e volta, então continuamos a nadar firme e com vontade. O dia foi chegando ao fim por volta das 21:30 da noite com a Martinha na água e com o fim do dia também foi embora o conforto do sol. Nadar à noite era meu maior fantasma, eu sempre disse isso às pessoas mais próximas. Caí na água no escuro da noite como alguém que vai para o sacrifício, não tenho a menor vergonha em dizer que tive muito medo e meu maior erro foi deixar que minha cabeça acabasse comigo. Frio, muito frio, era só o que eu pensava e sentia. Contava cada segundo para sair daquele pavor, não queria mais, estava sofrendo. Quando vi a Pri começar a se preparar para entrar na água sabia que ainda faltavam uns 20 minutos para acabar minha vez... acho que esses foram os mais longos e piores 20 minutos da minha vida! Entrei no barco tremendo muito e só pensava em por roupa e me aquecer.

Se eu achava que estava ruim, mal sabia que estava para ficar pior. A Lu, após me ajudar, sentou ao meu lado e me explicou que havíamos pego uma corrente contra e por isso havíamos nos desviado dois milhas do nosso rumo. Por esse motivo, os fiscais da prova queriam interrompê-la pois estávamos indo para fora da Inglaterra. Por mais que eu soubesse que parar não era o que eu queria no meu coração, meu corpo naquela hora dizia que era hora de parar. Eu não tinha forças, mas ao mesmo tempo apenas deixei para que os acontecimentos ditassem o que seria dali para frente. A Pri havia entrado na água com a missão de nadar por 30 minutos sem regredir mais e se assim fosse, tentaríamos continuar. A chance naquele ponto era nos colocar diretamente contra a corrente e nadar por uma hora e meia até que a corrente mudasse. Os fiscais acharam loucura, que não agüentaríamos, mas o Igor acreditou e disse: “eu treinei essas meninas, não você, eu sei do que elas são capazes de agüentar”. E com essa posição, permanecemos paradas pela uma hora e meia seguinte. A Lu entrou com a mesma missão que a Pri, conseguindo, em uma hora, nadar uma milha (cerca de 1,8 km), mas com as duas seguramos a posição e agüentamos a corrente, voltando ao jogo. Quando a Martinha entrou na água pela última vez estávamos novamente avançando e faltavam apenas 14km para a Inglaterra.

Antes de entrar novamente na água conversei por mensagem com minha irmã e duas amigas, essas conversas me deram forças, me fizeram ter confiança em mim. Mas ali, algo falou ainda mais forte, que foi a equipe. Ver nossos técnicos fazendo o máximo para nos manter no jogo, ver minhas amigas dando o sangue para nos manter na corrente, cada uma cuidando da outra e se apoiando psicologicamente... ali aprendi enfim o verdadeiro significado de EQUIPE, ali eu soube que chegaríamos ao fim, porque não éramos apenas pessoas em busca de um objetivo, éramos UMA EQUIPE.

Assim, a quinta entrada na água foi para mim um divisor de águas, foi onde aprendi que a cabeça dita tudo. Pensamento positivo, ter a fé, a força, a coragem... sentada na beira do barco antes de entrar a Pri me falou sobre uma passagem da Bíblia e realmente eu sabia que estava protegida. Pulei para a água escura e gelada, mas não senti mais frio... coloquei a imagem do sol na minha cabeça e passei uma hora cantando sozinha a música que embalou um dos nossos melhores treinos aqui: HERE COMES THE SUN... pode ser ridículo, mas aquilo me manteve concentrada e focada no nado forte que eu tinha que imprimir. A presença constante do Agnaldo e do Igor ao meu lado no barco também me fortificava e me fazia saber que tudo ficaria bem. Foi a hora mais rápida e foi onde eu soube que era muito mais forte do que eu mesma poderia pensar. Quando voltei para o barco e me troquei, sabendo que não entraria mais na água, me senti feliz, não porque tinha acabado minha missão, mas porque eu havia me superado. Limites que só estão na nossa cabeça.

A Pri nadou muito forte embalada por gritos e por muita força dos nossos técnicos... se esforçou tanto que quando saiu da água passou mal, vomitou, algo normal quando fazemos tanta força. E ela tinha feito provavelmente a melhor prova de distância da vida dela... precisávamos disso para voltar a ter a possibilidade do recorde. E conseguimos! Mais uma vez estávamos no páreo e quando finalmente a Lu caiu na água faltavam cerca de 3km, mas com a tarefa de quebrar mais uma corrente. Eu estava fazendo a transmissão ao vivo e as pessoas falavam de como ela estava nadando forte... e estava mesmo!! Estava nadando para ser aquela que teria a satisfação de comemorar na praia da Inglaterra não só a conquista do Canal, mas de mais um recorde! Estava nadando por ela, por nós três, pelos nossos técnicos, nossa equipe toda, pela Balkis, pelos nossos amigos e família... ali éramos as quatro nos braços de uma... Narrar aquilo para as pessoas que nos acompanhavam pela internet foi, para mim, algo inesquecível, uma satisfação e um orgulho! Faltavam poucos metros, a equipe gritava, os amigos gritavam de casa escrevendo “VAAAAIIIII!...”! O Igor entrou no barco de apoio para acompanhar a Lu, já que o barco grande não chegaria à praia. Começou a chover, comecei a chorar... chuvas e choros na Inglaterra, no Brasil, nos Estados Unidos, em Shanghai... mensagens de todos os lados: “VAAAAIIIIII!...”. A Lu saiu da água, levantou os braços... expectativa... a buzina tocou! Muita emoção, choro, alegria... um grito de alegria por tudo que se passou nesse mais de um ano... Recorde batido!! Conquistamos o Canal da Mancha em 18 horas e 42 minutos!!!

Quando a Lu voltou ao barco, o nascer do sol mais lindo de nossa vida aconteceu e nos iluminou para voltarmos para o porto. O controle do porto, que até ali nos mandava sair daquele espaço, pois estávamos no espaço dos cargueiros, agora nos parabenizava pelo feito e nos liberava para entrar pela porta da frente, onde nenhum barco de pesca entra... para o Andy, nosso piloto, tenho certeza que aquilo foi motivo de muito orgulho, vi em seus olhos...

Não sei até hoje explicar o sentimento, não sei ainda o que é ser alguém entre as quatro únicas pessoas do mundo que realizaram essa travessia da forma que fizemos e ainda por cima ser duplamente recordista mundial... Mundo... ele é tão grande... como assim???? Ainda não sei o que isso significa, possivelmente vá entender um dia! Hoje apenas penso em compartilhar isso com quem quiser saber, contar essa jornada...

E a jornada chegou ao fim... é hora de voltar, mas não sem antes agradecer!

Obrigada a vocês que nos acompanharam desde o primeiro momento... no projeto, nas piscinas e provas, no dia a dia, no trabalho, em casa... obrigada pelas palavras de incentivo sempre, as de conforto quando foi preciso... sem apoio não chegaríamos aqui.

Obrigada ao Igor por acreditar sempre, mesmo nem sempre mostrando isso. Hoje entendemos muito bem porque tudo foi como foi, entendemos as broncas, a maneira de nos guiar. Eu posso dizer que aprendi muito com você, meu “chefe” e te agradeço toda dedicação, todas as palavras que soube me dizer quando precisei, pois precisei muitas vezes. Sei que não foi fácil para você também, mas acredito que também tenha sido um aprendizado.

Obrigada ao Agnaldo, por ter sido um grande apoio nestes dias... um cara de poucas palavras e de muito humor, alguém surpreendente na nossa viagem!

Obrigada ao Ricardo por sempre contar nossa Jornada com o coração!!

E obrigada à BALKIS por acreditar em nós desde o primeiro momento e por nos tratar não somente como atletas, mas como família. Vocês deram a nós uma oportunidade que infelizmente em nosso país não é comum... pois sonhos, muitas pessoas têm, mas nem sempre têm a possibilidade de ir em busca deles por razões financeiras. Vocês nos deram os meios para realizar um sonho e hoje me orgulho, pois sei que finalmente retribuímos à altura de tudo o que vocês fizeram por nós.


Beijos,
Giu

10 comentários:

Flávia Alvarenga disse...

Nem tenho palavras. Muito Lindo, Giu!!
Parabéns a toda equipe!!!

fabienne disse...

Seu texto foi escrito com o coração. Com paixão. Com amor. Com humildade. Com grandeza. E tudo isso é voce. Tenho orgulho de conhece-la. E me sinto privilegiada em te-la como amiga. So tenho a agradecer. Obrigada por fazer parte de minha, de nossas vidas. beijos fabi

SDARIOLI disse...

Querida Giu, que linda história de vida! O desafio de vocês gerou uma energia enorme em todos que as acompanhavam. Graças a querida tecnologia que hoje nos aproxima tanto, todos puderam vivenciar suas emoções e experiências, desde o calor dos sorrisos até o frio da água. E nos sentimos ansiosos, frustados, preocupados, angustiados, orgulhosos, alegres, realizados, enfim... e temos que agradecer a vocês por terem nos propiciado tudo isso.
E agora o depois... só desejamos sucesso e mais sucesso! Enfim a viagem continua! Super beijos, Marco e Sonia

Lucia Trillo disse...

Olha Giu...Parabéns pela "narrativa". Li e entrei dentro do texto, vivi e senti as emoções, dificldades e ansiedades que foi tudo isso. Você trasporta e transforma os leitores. Fiquei muito emocionada pelas adversidades e dificuldades da travessia. Assistindo e olhando o marzão, parecia tão calmo. Só voces sabiam o que tinham embaixo da superfície que parecia uma piscina. Parabéns por mais essa superação. Que máximo que a música libertou a sua mente do sofrimento da água gelada e da dor.
Beijos a todos da Equipe.


Lucia Trillo

Cristina Sayuri Hayashi disse...

Obrigada por compartilhar conosco todas as emoções, todos os momentos. Com suas palavras você consegue nos levar para dentro do barco e nos envolver na ação, assim como os grandes escritores fazem em seus livros. Beijo grande, Cris e Claudio, da Suiça.

Gabriela disse...

Chita do as 5 e 30 da manha......lindo Giu, te amo viu? E pense em se tornar reporter, voce escreve MUITO bem.

Alessandro Massaini disse...

Vocês nos emocionaram e nos inspiraram ao longo do último ano, transformaram um sonho em realidade. Agora o momento é de curtir a conquista e claro, dividir um pouco dessa bagagem. E você já o fez com esse texto esclarecedor, em que comungo da mesma opinião das colegas acima, nos levaram pra dentro do barco, e mais uma vez fez com que nos sentíssemos parte do projeto.
Parabéns pelo exemplo e pelos momentos que estivemos firmes na torcida. Um grande Abraço!

Ricardo Estevão disse...

Mais um texto lindo, Giu!!! Beleza, aliás, é uma palavra que tem tudo a ver com essa equipe vitoriosa! Parabéns, meninas!!!

Wilson Gambirazi disse...

Parabéns meninas!
Luciana e eu treinamos na mesma piscina e várias vezes conversamos sobre esse desafio. Saber que o objetivo foi atingido, até com direito a quebra de record, deixa a gente cheio de orgulho!
Um grande abraço pra Luciana, Martinha, Priscila e Giuliana(reporter aquática...), Igor, Agnaldo e Balkis!
Wilson Gambirazi

Eliana* disse...

Olá, sereias Balks! Meninas brasileiras! Escrevi nos comentários do youtube e esqueci de postar aqui!
Enfim, gostaria de deixar os meus parabéns para vocês e um agradecimento, do fundo do coração, para a Balkis, que fez com os seus sonhos se tornassem realidade e possibilitou que a estrela de vocês brilhassem tão reluzentes nos mares do Canal da Mancha!
Parabéns a Balkis, por acreditar no esporte e nos atletas do nosso Brasil!
Parabéns a todos que, de um jeito ou de outro, se envolveram no projeto!
Giu, fico esperando o seu livro! Já tenho o da Ana Mesquita e o do Percival! Falta o seu! :)
Abraços fortes a todas as recorditas!

AS ATLETAS

Estas são as quatro atletas do projeto

GIULIANA P V BRAGA

GIULIANA P V BRAGA
Atleta de 37 anos, executiva do varejo esportivo, começou há três anos nas maratonas aquáticas. Entre suas conquistas se destacam: Campeã por categoria da Travessia 14 Bis Santos-Bertioga (25 km) em 2009, Terceiro Lugar por categoria da Travessia 14 Bis Santos-Bertioga (25 km) em 2008, Campeã por categoria em 2 das 3 etapas da Tríade Aquática Speedo em 2009, além de ser Top 3 nas provas que participou do Campeonato Paulista de Maratonas Aquáticas entre 2008 e 2010.

PRISCILA C SANTOS

PRISCILA C SANTOS
Atleta de 30 anos, advogada, tem experiência internacional em maratonas aquáticas e vários títulos na bagagem: foi Campeã do Hawaiian International Open Water Swimming Championship 2000 (3 e 5 km), Hexa-Campeã por categoria da Travessia 14 Bis Santos-Bertioga (25 km), Hexa-Campeã Paulista de Maratonas por Categoria, Campeã da Travessia Renata Agondi por categoria (10 km) e 6º Lugar na Travessia Internacional Ilha bela-Caraguatatuba (25 km).

LUCIANA AKISSUE

LUCIANA AKISSUE
Atleta de 33 anos, empresária do segmento de suplementos alimentares, participa desde 2002 de provas de piscinas e maratonas aquáticas. Dentre os principais títulos, estão: 3º Lugar por Categoria Travessia dos Fortes 2010 (3,5 km), 1º Lugar por Categoria Travessia 14 Bis Santos-Bertioga 2009 (25 km), 1º Lugar por Categoria Travessia 14 Bis Santos-Bertioga 2008, 1º Lugar por Categoria Travessia dos Fortes 2009, Campeã Paulista de Maratona Aquática por Categoria 2008.

MARTA MITSUI IZO

MARTA MITSUI IZO
Atleta de 40 anos, treinadora de Natação e Personal Trainer, foi a 5ª mulher brasileira a atravessar o Canal da Mancha em agosto de 2006. Entre vários títulos de travessias, foi quatro vezes vice-campeã por categoria da Travessia 14Bis, que vai de Santos a Bertioga (25 km) e está sempre entre as Top 3 das provas do Campeonato Paulista de Maratonas Aquáticas.